Polícia Federal investiga CPI do Siri Cascudo

De acordo com o documento, um cartel entre um caranguejo, uma esponja e uma lula foi formado na maior rede de lanchonetes da Fenda do Biquíni.

O senador Patrício Estrela, do Partido Democrático Submarino (PDS), — que abriu o inquérito na última quarta-feira (04) — afirmou, em nota, que algo devia ser feito a respeito.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) refere-se a uma reclamação feita a partir de um cliente da rede de fast food “Siri Cascudo”, com sede no município de Fenda do Biquíni, que acredita na hipótese de o hambúrguer confeccionado na empresa ter, em sua composição, ópio, uma substância altamente viciante.

O empresário Eugênio Siriguejo, dono do “Siri Cascudo”, nega as afirmações, dizendo que nunca ouviu falar em ópio, ou qualquer coisa do tipo, em sua comida. Ainda, foi incluso na Comissão, a formação de um suposto cartel entre Siriguejo; Roberto Esponja Calça Quadrada, o cozinheiro, conhecido pela alcunha de Bob; e Lula Molusco Tentáculos, o caixa.

Nossa equipe levou uma amostra de hambúrguer do restaurante para um laboratório para fazer alguns testes e, de fato, não havia sinal de ópio. A principal acusação do cliente ao sugerir a CPI era de que ele havia gasto metade do seu dinheiro em lanche na rede. Ele, que preferiu não ser identificado, disse que tinha comido três sanduíches e chegou a conclusão de que havia, provavelmente, alguma substância entorpecente. O mais curioso, o cliente observou, eram os preços: trinta dólares por um hambúrguer de 150 gramas.

O chefe de polícia Laércio Lagosta — do 69^o Distrito Policial — está em processo de investigação do inquérito. Calça Quadrada e Tentáculos foram procurados para dar depoimento, mas não responderam.

Na atual conjuntura, Siriguejo se encontra em prisão temporária e sua filha, Pérola Siriguejo, candidata às eleições para prefeitura de Fenda do Biquíni, está substituindo o cargo de seu pai no “Siri Cascudo”.

O senador Patrício Estrela (PDS) abriu o inquérito nesta quarta-feira (04).
(Foto: divulgação)

Biografia de Dolores F. de Barriga

Dolores Fuertes de Barriga é uma senhora de aproximadamente 79 anos que habita o segundo apartamento do quinto andar do Edifício Láudano. É casada com Benedito Camurça Aveludado, também de 79 anos. Dolores é formada em agronomia pela USP e atualmente está aposentada. Adora vestir roupas feitas com garrafa PET e gosta de estar em contato com a natureza e, por isso, está constantemente passeando no campo e na floresta, procurando por plantas medicinais.

Dolores tem três filhos e cinco netos. O mais velho, Aloysio, é historiador e tem um filho de 10 anos; sua filha do meio, Fernanda, é médica e tem dois filhos, gêmeos, de 6 anos; e seu filho caçula, Estrôncio Augusto, é jornalista e tem três filhos, um de 4 anos, outro de 2 anos, e outro de seis meses. Eles a visitam com certa frequência.

O apartamento de Dolores Fuertes tem muitas plantas, pequenas, espalhadas; e há um cacto próximo do batente da porta. O sofá da sala é feito de palha, assim como quase todos os móveis de sua habitação, com exceção do travesseiro, que é feito de penas de ganso. Frequentemente, após voltar de seus passeios na floresta, costuma tomar um banho de exatos 10 minutos e ler a última edição da scientific american ou do periódico bimestral horizonte geográfico. Antes de dormir, após comer churrasco de tofu sem glúten, coloca pasta de abacate no rosto para ficar hidratado, e veste seu robe de plumas. Seu prato favorito é óleo de cúrcuma com quiabo, sua bebida favorita é suco de couve com gengibre e mel, e seu doce predileto é pudim de tapioca com manjericão.

Nessas férias Dolores Fuertes de Barriga vai fazer um turismo ecológico pelo leito do rio Solimões, na Amazônia, e seu cônjuge, Benedito Camurça Aveludado vai acompanhá-la.